Estimulado pelo bom desempenho do abatido, frango vivo obtém alta; mas só em São Paulo
Considerado excepcional (pelo menos para esta época do mês, segunda quinzena), o bom desempenho do frango abatido (que já na terça-feira, 20, havia alcançado passado o maior valor nominal de todos os tempos) . abriu espaço para um reajuste de preço do frango vivo. Mas só em São Paulo.
Ontem, 22, o frango vivo comercializado no interior paulista, após 45 dias de estabilidade, obteve ajuste de 10 centavos, sendo negociado por R$4,80/kg.
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Não é, ainda, o necessário, porque, em seu levantamento mensal, a Embrapa Suínos e Aves apurou para março passado custo de produção de R$4,86/kg Ou seja: o prejuízo persiste. De toda forma é um avanço. Que representa aumento de apenas 2% em 30 dias e de pouco mais de 11% no ano.
Ainda que seja pouco (neste ano só o milho já aumentou mais de 30%), o preço atual vai ser motivo de crítica para muita gente, porque representa aumento de 65% sobre o valor vigente um ano atrás. Então, vai ser necessário explicar que, um ano atrás, com o primeiro isolamento social imposto pela pandemia, o preço do frango retrocedeu a um dos menores níveis da década passada. Como vai ser necessário esclarecer que grande parte da recuperação posteriormente obtida objetivou, muito mais, a cobertura dos custos, até hoje não alcançada.
Em Minas Gerais, a cotação de R$4,60/kg, mantida desde 9 de março de passado, permaneceu inalterada. Mas, considerado o comportamento habitual dos dois mercados, um reajuste deve ocorrer em curtíssimo prazo. Eventualmente, até hoje.
Por Avisite
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