A FAO revisou e atualizou toda a metodologia de acompanhamento de preços das commodities alimentares no mercado internacional. Agora, por exemplo, a base das análises mensais tem como referência o triênio 2014/2016 (anteriormente a base 100 recaia sobre o triênio 2002/2004). A despeito, porém, dessas mudanças, a situação da carne de frango permanece a mesma, ou seja, em contínua queda de preço.
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Considerada a nova base de acompanhamento (2014/2016 = 100 pontos), uma das constatações é a de que, desde então, foram raras as vezes em que o preço da carne de frango superou esse índice. Mesmo assim, por margens mínimas. Aliás, o máximo obtido de janeiro de 2017 para cá foi uma valorização de 2% há exatamente um ano, ou seja, em julho de 2019. Com isso, a queda de 17,64% em 12 meses, sobe para mais de 20% se levados em conta os últimos 11 meses.
Analisando os resultados de junho passado, a FAO observa que, junto com a carne de frango (queda de preço de 3,61% em relação ao mês anterior), também a carne bovina viu suas cotações retrocederem (no caso, em 1,06%). E a causa – independente do aumento das importações pela China e Oriente Médio – foi a alta disponibilidade de ambos os produtos por parte dos países exportadores.
Já a carne suína – cujos preços também vinham se deteriorando, a despeito da maior demanda causada pela peste suína africana – obteve ligeira valorização em junho (+0,46%). Mas, conforme a FAO, esse aumento foi impulsionado por uma tímida recuperação dos preços europeus, frente à expectativa de flexibilização das restrições do mercado em razão da Covid-19.
Por Avisite
AGRONEWS BRASIL – Informação para quem produz
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