As sucessivas quedas de preço enfrentadas no mercado internacional fizeram com que – pela primeira vez nos últimos 13 meses – a receita cambial acumulada pela carne de frango in natura no decorrer do exercício apresentasse resultado negativo
Dessa forma – e como aponta a SECEX/ME em relatório que engloba a receita dos principais produtos básicos, semimanufaturados e manufaturados exportados entre janeiro e maio deste ano – as exportações de carne de frango destes cinco primeiros meses de 2020 geraram receita de US$2,455 bilhões (outros indicadores do órgão apontam US$2, 469 bilhões), resultado que significa queda de 2,23% sobre os pouco mais de US$2,511 bilhões de idêntico período de 2019.
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O interessante é que, mesmo assim, a carne de frango voltou a subir uma posição na pauta cambial. Ou seja: nos dois meses anteriores ocupou o sétimo lugar e agora se encontra no sexto posto. Efeito, apenas, do fraco desempenho dos óleos combustíveis, que retrocederam do sexto para o oitavo lugar.
De toda forma, o índice de participação da carne de frango na receita cambial total do País se mantém. E embora o produto se encontre uma posição abaixo da registrada nos primeiros cinco meses de 2019 (quinto lugar),seu índice de participação – de 2,88% – é 4,35% maior que o registrado em idêntico período do ano passado.
Sob esse aspecto, no entanto, o grande destaque recai sobre as carnes bovina e suína, cujos índices de participação na pauta aumentaram, respectivamente, 38,65% e 68,19%. Juntas, as três carnes responderam por mais de 7% dos US$85,3 bilhões em divisas obtidas pelo Brasil com as exportações no decorrer de 2020.
Por Avisite
AGRONEWS BRASIL – Informação para quem produz
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