As chuvas da estação mais quente do ano podem surpreender os motoristas, colocando suas vidas em risco ou causando prejuízos ao veículo. Neste período, é fundamental que os condutores estejam atentos para enfrentar pontos de alagamento, lâminas d’água, excesso de trânsito, semáforos apagados e queda de árvores.
O superintendente técnico automóvel, Rogerio Hashimoto, lembra que dirigir na chuva é perigoso, principalmente quando há risco de aquaplanagem. “Nesse caso, a formação de poças sobre o asfalto faz com que a via fique escorregadia, reduzindo o contato do pneu com o solo. Com isso, o tempo de frenagem do veículo aumenta, assim como a possibilidade de derrapar.”
Para não perder o controle do automóvel, a orientação é nunca frear bruscamente ou em curvas nem acelerar demais. “O condutor deve observar o rastro dos pneus do carro à sua frente, se ele sumir muito rápido, é sinal de que há água em excesso na pista.”
O motorista deve redobrar a atenção ao transitar por áreas atingidas por fortes chuvas. “A primeira atitude consciente é diminuir a velocidade, ficando 30% abaixo do limite permitido na via, essa simples ação já evita as colisões leves no trânsito. Manter uma distância segura do veículo à frente se torna ainda mais importante”, afirma Hashimoto. “Claro, se a visibilidade estiver comprometida e houver dificuldade na condução, o melhor é buscar um local seguro para estacionar.”
Ao conduzir carros manuais, por exemplo, a dica é de manter o giro do motor na mesma rotação, ou seja, em até 2.500 rpm, em primeira marcha. Desta forma, a variação do nível de água não irá atingir o motor e causar possíveis danos. Já em carros com câmbio automático, a sugestão é de utilizar a marcha na posição “1” ou “L”, pois desta forma a central irá manter a marcha constante, sem forçar ou aumentar a força do motor.
No caso de enchente
Em situações de inundação ou enchente, o condutor deve analisar a altura da água em relação ao veículo. Não é recomendado atravessar trechos em que o alagamento esteja superior à altura de metade das rodas do carro. Caso seja possível a travessia, deve ser feita com a primeira marcha engatada, mantendo a velocidade contínua.
“Ao dirigir fora desses padrões, as chances de pane mecânica e elétrica aumentam, já que a água pode entrar no motor, causando o calço hidráulico; contaminar o óleo lubrificante e também danificar todo o sistema de transmissão, especialmente os modelos automáticos”, explica Hashimoto.
Na parte elétrica, toda tecnologia embarcada pode ser afetada, como módulos, conectores, sensores, conectores, faróis, lanternas, entre outros. Os estofamentos também podem ser atingidos.
“Se o motorista perceber que não é possível atravessar o local alagado, e não é possível retornar, a orientação é buscar um local seguro para se abrigar com os demais ocupantes do veículo e acionar a seguradora”, finaliza o diretor.
Sobre a MAPFRE
No país desde 1992, a MAPFRE é um grupo multinacional que forma uma das maiores companhias de prestação de serviços nos mercados segurador e financeiro. Sólida e inovadora, está presente nos cinco continentes e conta com mais de 35 mil colaboradores. Em 2018, suas receitas atingiram cerca de 27 bilhões de euros. Especialista em suas áreas de negócio, a MAPFRE opera com bases de atividades sustentáveis e, no Brasil, atua em seguros, investimentos, consórcios, capitalização, previdência, saúde e assistência. A companhia adota compromissos internacionais como os Princípios para a Sustentabilidade em Seguros (PSI) e integra o Pacto Global da ONU (Organização das Nações Unidas). Também mantém a Fundación MAPFRE, instituição sem fins lucrativos, que promove e investe em pesquisas, estudos e atividades de interesse geral da população. Mais informações em http://www.mapfre.com.br.
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