A despeito de o volume de pintos de corte produzidos no primeiro semestre de 2020 ter aumentado perto de 4% em relação ao mesmo período do ano passado, o total acumulado no período ainda não é recorde.
Siga-nos: Facebook | Instagram | Youtube
Mesmo que a diferença seja pequena, o recorde permanece com o semestre inicial de 2016, ocasião em que o total produzido ficou próximo dos 3,3 bilhões de cabeças. O que significa, também, que a produção atual se encontra cerca de meio por cento aquém da registrada quatro anos atrás.
Retrocedendo um pouco mais no tempo, a 10 anos atrás, constata-se que houve evolução da produção, mas em índices bem moderados, pois a média anual de incremento não foi muito superior a 1%, índice que contrasta com os mais de 6% anuais registrados na década anterior (2000/2010).
Pecuarista, casos de raiva aumentam no Paraná deixando estado em alerta
O crescimento mais recente seria considerado medíocre não fosse o fato de, nestes últimos 10 anos, a produção de carne de frango ter crescido quase 10% e as exportações serem 14% maiores. Como explicar?
Simples: pelo aumento da produtividade, quesito que envolve melhoramento genético, nutrição, biosseguridade (sobretudo cuidados preventivos) e ambiência.
A melhor prova disso é encontrada nos números trimestrais do IBGE: em 2010 (1º trimestre) o abate de 1.000 cabeças de frango propiciou 2,096 toneladas de carne; neste ano, em idêntico período, as mesmas 1.000 cabeças renderam 2,301 toneladas de carne de frango – aumento próximo de 10% em apenas uma década.
Por Avisite
AGRONEWS BRASIL – Informação para quem produz