Os dados divulgados recentemente indicam que o primeiro semestre de 2020, mesmo com o novo cenário mundial causado pela pandemia da Covid-19, foi de grande evolução para a RTRS, com volume considerável de material certificado e consumido, tanto créditos como balanço de massas e, principalmente, a constância de empresas que exigem material certificado RTRS e evidenciam seu compromisso com a aquisição responsável.
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Os números mostram que foram certificadas mais de 788.193 toneladas até junho deste ano na América Latina (Argentina, Brasil e Paraguai) e Índia. O Brasil é o maior produtor da RTRS, com 685.607de toneladas. Além disso, mais de 17 países consomem material certificado pela RTRS no mundo.
“Realmente foi impressionante que em um momento tão particular como este, o consumo de soja responsável no mundo, não só se manteve como cresceu 35% no primeiro semestre comparado ao primeiro semestre de 2019. Este crescimento aconteceu tanto em vendas de soja via balanço de massas, como em créditos de soja RTRS, um resultado muito expressivo”, explica Cid Sanches, Consultor Externo da RTRS no Brasil.
Foram mais de quatro mil e quinhentos produtores certificados por seguirem as especificações de produção da RTRS. Atualmente de acordo com os padrões mais rigorosos, transparentes e holísticos em matéria de certificação ambiental e social a RTRS aumentou o número de produtores certificados sem que causasse qualquer desmatamento ou conversão.
O aumento da demanda por soja responsável é um dos principais incentivos para os produtores ampliarem ainda mais a certificação de suas propriedades. A Associação está empenhada no fomento contínuo à demanda crescente. Nestes primeiros seis meses de 2020 foram consumidas quase 1,5 milhão de toneladas, sendo que 1.054.000 toneladas na forma de créditos e mais 428.000 toneladas de soja física (balanço de massas) RTRS para o mercado.
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Até o mês de junho, a RTRS já conquistou mais nove membros, a maioria dos setores de Indústria, Comércio e Finanças. Países como Japão, Reino Unido e a Finlândia, se juntaram com intuito de transformar suas cadeias de abastecimento mais responsáveis e assim, impulsar boas práticas agrícolas e comerciais sustentáveis, com objetivo de promover estratégias e atingir suas metas de sustentabilidade.
Fonte: Acrismat
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