Mais de um quinto dos quase US$5 bilhões de receita cambial obtida pela carne de frango nos 10 primeiros meses de 2020 foi gerada por um único importador: a China, cujas compras no corrente exercício registraram aumento de receita de quase 12%, contribuindo de forma significativa para minimizar a queda de mais de 14% na receita total do produto.
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Naturalmente, frente ao quadro global de abastecimento do produto, isso foi conseguido também graças a uma redução de preço. Tanto que o aumento de receita correspondeu, praticamente, à metade do acréscimo no volume.
De toda forma, o preço para a China apresentou recuo menor que em outros mercados. Assim, por exemplo, o volume destinado tanto à Arábia Saudita quanto ao Japão retrocedeu cerca de 6%, mas a queda de receita ficou próxima dos 20%, índice que denota maior redução no preço médio.
Analisados os dados contidos na tabela abaixo, conclui-se que o único importador a não registrar recuo de preço foi Hong Kong, pois, a despeito do menor volume (-19,37%), este apresentou recuo maior que o da receita (-17,92%). No extremo oposto – isto é, com a maior queda de preço – está a África do Sul: importou até agora 8% menos, mas a receita gerada recuou mais de 34%.
Por Avisite
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