Até novembro, os embarques registram o recorde de 940,9 mil toneladas
As exportações brasileiras de carne suína devem chegar a 1,030 milhão de toneladas em 2020, de acordo com projeção da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), divulgada nesta quarta-feira (9). O montante é 37% maior que em 2019, quando o país embarcou 750 mil toneladas. A produção brasileira será de 4,3 milhões em 2020, avanço de 8% sobre 2019. Para o ano que vem, a ABPA projeta 4,4 milhões de toneladas.
Até novembro, os embarques registram o recorde de 940,9 mil toneladas, o que é 39,5% a mais do que no mesmo período de 2019 – com 674,2 mil toneladas. Em receitas, os 11 primeiros meses somaram US$ 2,079 bilhões – incremento de 47,1% sobre 2019.
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O forte ritmo das exportações deve se manter em 2021, aponta a ABPA. A projeção é de um aumento que varia entre 4,9% e 10% — ou seja, entre 1,08 milhão e 1,1 milhão de toneladas embarcadas.
No caso da disponibilidade para o mercado interno, a ABPA avalia que em 2020 tanto pode se manter no mesmo patamar – 3,220 milhões de toneladas – quanto crescer 2% — chegando a 3,3 milhões de toneladas.
ABPA refuta dependência da China
A China comprou 50% de toda a carne suína brasileira exportada. Foram 468,57 mil toneladas em 2020 — até novembro — contra 217,8 mil toneladas no mesmo período de 2019. Um incremento de 115%. Apesar de concentrar esse volume, o presidente da ABPA, Ricardo Santin, aponta que a concentração das exportações para a China não são exclusivas do Brasil.
O Canadá, segundo dados levantados pela ABPA, levou à China 44% do seu volume embarcado. A União Europeia, por sua vez, concentrou 63% dos embarques da proteína ao gigante asiático. Já os Estados Unidos, enviou para a China 36% dos seus embarques de carne suína.
Fonte: Acrismat
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