Os resultados preliminares de julho corrente mostram que, na produção animal, apenas o boi em pé completa o mês corrente com um preço médio maior que o do mês anterior
E ainda que o ganho tenha sido mínimo (+1,28%), o desempenho é, de toda forma, melhor que os obtidos pelo frango e o suíno vivos, cujas cotações retrocederam mais de 3% em relação a junho passado.
O suíno, por sinal, é um caso à parte. Porque, depois de, no mês de junho, ter atingido preços que (ao menos nominalmente) corresponderam a recordes históricos, perdeu tudo o que obteve no decorrer deste mês e encerra julho retrocedendo aos mesmos valores que havia alcançado dois meses atrás.
Ressalve-se, de toda forma, que não é caso inédito, pois o frango vivo teve o mesmo comportamento entre meados de abril e os primeiros dias de junho. Mas também perdeu boa parte do que conquistou e encerra o sétimo mês de 2019 com a mesma cotação alcançada em março deste ano.
A respeito do frango vivo, especificamente, é interessante observar que seu preço médio neste ano (sete meses) registra valorização de 27% em relação ao que foi alcançado no mesmo período de 2017, o que aparenta bom desempenho, pois a inflação do período ficou em não mais que 7,5%.
Notar, entretanto, que nesse mesmo período a principal matéria-prima do frango, o milho, teve desempenho muito similar, valorizando-se quase no mesmo nível (26,75%). Ou seja: apesar das aparências, a paridade em relação ao grão permanece aquela mesma registrada em um período de triste lembrança para o setor, aquele em que os preços reais do frango vivo retrocederam ao menor patamar da corrente década.
Fonte: Avisite