Os quatro dias úteis a mais em relação a junho não fizeram a menor diferença: em julho, os embarques de carne de frango in natura somaram 357.255 toneladas e, praticamente, repetiram o volume registrado no mês anterior
Praticamente – esclareça-se – porque o volume divulgado pela SECEX/ME e que abriu o segundo semestre de 2019 ainda ficou cerca de 500 mil toneladas aquém das 357.745 toneladas de junho (recuo de 0,14%).
Comparativamente a julho de 2018, esse volume apresenta redução das mais significativas, de quase 18,5%. É oportuno lembrar, no entanto, que o volume de um ano atrás foi “engordado” por sobras não computadas no mês anterior. Assim, se a redução realmente ocorreu, terá sido bem menor que o apontado pelos números oficiais.
Ainda que não tenha repetido o bom desempenho de maio passado, o preço médio alcançado no mês – US$1.685,98/tonelada – apresentou boa recuperação, aumentando quase 4% em relação ao mês anterior e perto de 12% em relação a julho de 2019. Esse foi, também, o segundo melhor preço médio registrado pelo produto in natura nos últimos 48 meses.
Em função, exclusivamente, do melhor preço, a receita cambial de julho – pouco superior a US$600 milhões – apresentou aumento mensal de 3,67%. Mas ficou quase 9% aquém do divulgado pela SECEX/ME para julho de 2018 – um índice que, na prática, pode ter sido bem menor.
Ignoradas as possíveis inconsistências de um ano atrás, nos sete primeiros meses de 2019 as exportações de carne de frango acumulam aumento anual de 4,06% no volume embarcado, de 6,58% no preço médio e de 11,13% na receita cambial.
Fonte: Avisite