Preparatória do Dia dos Pais, a segunda semana de agosto (32ª de 2019) frustrou as expectativas de quem esperava grande dinamização no mercado de abatidos
Primeiro, porque não se atingiu o pico de preços de meses anteriores. Segundo, porque no período – caracterizado como o mais ativo do mês – a valorização do frango abatido foi muito discreta (de pouco mais de 3% sobre a semana anterior quando, por exemplo, em junho passado, no mesmo espaço de tempo, o ganho ficou próximo de 7%). Por fim, porque a estabilidade de preços, normalmente observada por volta dos dias 10-12 de cada mês, desta vez começou bem antes, no sexto dia de agosto.
É até provável que nesta segunda-feira, em decorrência da reposição de estoques, o frango abatido consiga melhor remuneração que a registrada na semana passada. Mas tudo indica que isso será passageiro. A tendência, de difícil reversão, é a de retrocesso, no mês, aos valores médios registrados em março passado. O que, se confirmado, corresponderá ao pior resultado dos últimos cinco meses.
Já o frango vivo, provavelmente por representar parcela mínima do abastecimento, seguiu alheio ao comportamento do frango abatido ou ao momento favorável do mercado. Pois permaneceu com a cotação inalterada em R$3,30/kg, valor que, no último sábado, 10, chegou aos 54 dias de vigência.
Esse valor, aliás, permanece como referencial aplicável somente à produção com entrega programada junto aos abatedouros, pois as ofertas “spot” continuam sujeitas a preços inferiores.
Fonte: Avisite