Comparativamente a idêntico período de 2018, nos sete primeiros meses de 2019 apenas um país não marca presença no ranking dos 10 principais importadores da carne de frango brasileira: o México, agora na 16ª posição, porque suas compras recuaram 37% neste ano, representando 25 mil toneladas a menos
Mas a saída dos mexicanos do grupo dos “10 mais” foi amplamente compensada pelo aumento proporcionado por outros oito importadores (aqui incluso o Iêmen, que ascendeu da 12ª para a 10ª posição). Ou seja: em relação ao ranking de um ano atrás somente outros dois países importaram menos neste ano – África do Sul e Hong Kong.
A Hong Kong, aliás, se aplica argumento parecido ao do México: reduziu suas importações em 12% (16 mil toneladas a menos), mas a queda foi ampla e totalmente compensada pela China – que, ao aumentar as importações em 23%, adquiriu do Brasil quase 60 mil toneladas a mais de carne de frango.
Em síntese, ainda que no grupo dos atuais 10 principais importadores dois deles tenham reduzido as quantidades importadas (em pouco mais de 35 mil toneladas), os outros oito as elevaram em quase 160 mil toneladas e garantiram um aumento de 8,31% no volume e de, praticamente, 13% na receita cambial.
Em termos individuais, o grande destaque, naturalmente, vai para a China, que se isola no primeiro posto e agora responde por 13% do total exportado, com isso gerando aumento de receita próximo de 39%.
Em função desse desempenho, o bloco de países do leste asiático (China + Hong Kong, Japão e Coreia do Sul) lidera o ranking dos “10 mais”), respondendo por 46% das importações do grupo. Na sequência vêm os quatro países do Oriente Médio (Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Kuwait e Iêmen), com 39% do total. África do Sul (pouco mais de 10%) e Holanda (4%) são os importadores estranhos aos dois grupos.
Fonte: Avisite