Como em geral acontece, as exportações brasileiras de carnes retrocederam na segunda semana de agosto, conclusão extraída do resultado da receita cambial que, pela média diária, sofreu queda superior a 15% em relação à semana inicial do mês
Ainda assim, a receita média dos sete primeiros dias úteis de agosto corrente (de um total de 22 dias úteis no mês) apresenta desempenho animador. Pois a média de US$64,118 milhões/dia do período se encontra 3,3% e 2,1% acima do que foi registrado no mês anterior e no mesmo mês de 2018. E o resultado positivo é fundamental para assegurar, no mínimo, resultados próximos dos obtidos nos dois meses citados, pois este agosto, com 22 dias úteis, tem um dia útil a menos que julho passado e agosto de 2018.
Em termos de volume, no entanto, os resultados até agora alcançados não trazem grande animação. Porque as 51,5 mil toneladas ora projetadas para a carne suína no mês representam queda de quase 14% sobre o mês anterior (59,8 mil toneladas) e de, praticamente, 5% sobre agosto de 2018 (54,2 mil toneladas).
Da mesma forma, isso se aplica integralmente à carne bovina que, por ora, sinaliza embarques totais de 121,5 mil toneladas. E isso se confirmando, significará redução mensal de quase 6% (129,1 mil toneladas em julho último) e anual de 16% (144,6 mil toneladas em agosto do ano passado).
Nesse cenário, o único item com perspectivas ligeiramente positivas é a carne de frango. Pois, se atingidas, as quase 373 mil toneladas até aqui projetadas proporcionarão aumento de pouco mais de 1% sobre agosto de 2018 (368,5 mil toneladas) e de quase 4,5% sobre julho passado (357,2 mil toneladas).
Fonte: Avisite