Provavelmente você conhece, ou até mesmo já teve, o bicho geográfico. Também conhecido como larva migrans cutânea, ela é causada pelas larvas de parasitas que vivem no intestino de animais como cães e gatos. Ancylostoma braziliense e o Ancylostoma caninum são os principais parasitas.
Primeiramente você precisa saber que os ovos, desenvolvidos nas larvas, são encontrados nas fezes dos cachorros e dos gatos. Se entram em contato com a pele, locomovem-se pelas camadas mais superficiais. Consequentemente, formam-se desenhos sobre a pele avermelhadas.
Primeiramente, como já foi dito, o problema é causada por larvas de vermes. Elas são encontradas no intestino de cachorros e gatos. Quando o animal evacua, os ovos são liberados. Quando entra em contato com o solo quente as larvas se desenvolvem por lá. Consequentemente, quando entram em contato com a pele, penetram nela, causando a doença.
O primeiro ciclo do bicho geográfico é no animal. Eles são os hospedeiros do parasita, que penetra em seus organismo também por meio da pele. Em certo momento o parasita acaba sendo deglutido e seus ovos são eliminados nas fezes dos animais, depositadas muitas vezes em lugares arenosos.
Quando alguém entra em contato direto com o local contaminado, o verme penetra na pele da pessoa. Os locais mais afetados do corpo são as plantas dos pés, glúteos ou braços as regiões de maior facilidade para a contaminação. Após contaminar um ser humano, o parasita costuma demorar cerca de uma semana para se manifestar na pele.
As áreas de risco são regiões tropicais e com circulação de fezes de animais. Consequentemente, é importante não andar descalço nestes tipos de local. Além disso, a doença pode afetar adultos e crianças, apesar de ser mais comum nas crianças, que adquirem a infestação em areia de praia, construção, parques ou jardins.
Para prevenir é necessário também cuidar da saúde do seu animal, sempre com acompanhamento veterinário. Além disso, evite levar cães e outros animais à praia e recolha as fezes dos animais e dar-lhes um destino adequado.
Certamente o sintoma mais conhecido do bicho geográfico são as marcas vermelhas na pele, sinalizando o caminho da larva. Elas são finas, semelhantes a linhas de um mapa, originando o nome da doença. Essas marcas vão de dois a cinco centímetros. Além disso, elas coçam e formam bolhas.
Também como já foi dito, os lugares mais comuns são pés e pernas. Apesar disso, também pode ocorrer nos antebraços e tronco. Coxas e glúteos também são uma possibilidade. Apesar de comumente o bicho geográfico ficar encubado entre dois a cinco dias na pele, mas existem casos em que ela fica incubada por até um mês.
O tratamento é realizado com medicamentos de efeito antiparasitários. Normalmente, a infecção desaparece sozinha em algumas semanas ou meses. O tratamento é para aliviar a coceira e reduzir o risco de infecção bacteriana resultante do ato de coçar. Um preparado de tiabendazol em líquido ou creme, aplicado sobre a área afetada, trata a infecção de maneira eficaz.
Sem tratamento, o bicho geográfico dura quatro semanas e acaba morrendo. No entanto, o incômodo da coceira pode ser muito grande se a doença não for tratada.
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Fonte: Minha Vida
Imagens: Correio Lageano Drauzio MD Saúde MD Saúde 2 Dicas Caseiras