O levantamento mensal da APINCO apontou que em junho passado, fechando o primeiro semestre do ano, foram produzidos no Brasil pouco mais de 511 milhões de pintos de corte, resultado que representou aumento de 5% sobre o mesmo mês do ano anterior, ocasião em que, ainda afetado pela greve dos caminhoneiros, o setor produziu menos de 500 milhões de pintos de corte
Comparativamente ao que foi produzido no mês anterior (541,082 milhões de cabeças em maio de 2019), o volume de junho recuou perto de 5,5%. Considerado, porém, que junho tem um dia a menos, o recuo efetivo cai para 2,32%.
Agora, em seis meses, o total produzido chega aos 3,160 bilhões de pintos de corte, 6% a mais que o registrado em 2018. Notar, porém, que esse índice de aumento está sendo influenciado pelo baixo volume registrado no segundo trimestre do ano passado, período em que a produção foi afetada não apenas pela greve dos caminhoneiros, mas também pelo fraco desempenho do mercado enfrentado naquele período (com influência, inclusive, da segunda fase da Operação Carne Fraca).
Apesar, no entanto, do aumento detectado, o total produzido no primeiro semestre de 2019 permanece aquém dos registrados em idêntico período de 2015 e 2016 (gráfico abaixo, à direita).
Em função do último resultado mensal, o volume acumulado nos 12 meses encerrados em junho de 2019 supera ligeiramente os 6,250 bilhões de cabeças, representando aumento de 2,88% em relação ao mesmo período anterior. É, ainda, um resultado inferior ao observado nos 30 meses (dois anos e meio) transcorridos entre fevereiro de 2015 e julho de 2017, período em que , anualizada, a produção de pintos de corte chegou a superar (maio de 2016), a casa dos 6,627 bilhões de cabeças, 6% a mais que o atualmente produzido.
Fonte: Avisite