À medida que o mês avança, os resultados tendem a sofrer diluição
De toda forma, as carnes iniciaram setembro com a maior receita cambial dos últimos 13 meses. Ou, pela média diária, US$76,671 milhões, valor 6% superior ao registrado um ano atrás (US$72,332 milhões, na média de setembro de 2018) e quase um terço acima dos US$58,167 milhões de agosto passado.
Esses aumentos não decorrem apenas do maior volume embarcado, mas também do preço médio que, comparativamente ao mês anterior, alcançou apenas as carnes suína e bovina. Ou seja, a carne de frango segue com preço negativo (-2,17% em comparação ao mês anterior), situação que, entretanto, não se repete em relação a setembro de 2018. Neste caso, o preço médio da carne suína registra aumento anual de 28,5%, o da carne bovina de 8,1% e o da carne de frango de 5,7%.
No momento, porém (isto é, considerada apenas a 1ª semana de setembro corrente), a contribuição maior para o incrementode receita observado vem do aumento nos volumes embarcados. Eles sinalizam, para a totalidade do mês, 68,5 mil toneladas de carne suína, 56% a mais que em agosto passado; 150,9 mil toneladas de carne bovina, aumento mensal de quase 20%; e perto de 385 mil toneladas de carne de frango, 28% a mais que no mês passado.
Em relação a setembro de 2018 os índices de incremento são mais modestos, mas ainda assim, positivos: 42% de aumento para a carne suína; meio por cento de aumento para a carne bovina; e 15% de aumento para a carne de frango.
Fonte: Avisite