A Abiarroz quer reciprocidade no comércio de arroz e feijão entre o Brasil e o México
Em maio deste ano, os dois países liberaram as exportações do cereal brasileiro para lá e da leguminosa mexicana para cá. No entanto, conforme a associação, é necessário que as negociações em andamento assegurem o estabelecimento de cota ou isenção de tarifa na importação do arroz brasileiro pelo México.
De acordo com a entidade, o México já incluiu na revisão Acordo de Complementação Econômica (ACE) nº 53 a retirada pelo Brasil da tarifa de importação do feijão, hoje de 10%. Por isso, a Abiarroz solicitou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que faça gestões para que o arroz brasileiro também tenha tratamento semelhante nas importações pelos mexicanos.
O pedido da Abiarroz foi encaminhado à Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Mapa e reforçado em reunião realizada na semana passada com a adida agrícola do Brasil no México, Bivanilda Tápias.
Hoje, há uma cota de 150 mil toneladas para a importação do arroz beneficiado, livre de imposto, com vigência até dezembro de 2019. Ultrapassada a cota, a tarifa incidente sobre a importação de arroz beneficiado é de 20%. A Abiarroz assinala ainda que os concorrentes diretos do arroz brasileiro (EUA e Uruguai) já têm tarifa zero para o mercado mexicano.
Por Abiarroz