Após forte regressão no bimestre julho/agosto – período em que seus preços voltaram a registrar evolução relativa inferior à experimentada pelo frango vivo – o mercado do suíno vivo voltou a reagir e, com isso, chega ao final de setembro com um valor mais de 20% superior ao observado na abertura de 2019
Já o frango vivo, com preços inalterados desde meados de junho, permanece com uma valorização próxima mas inferior a 15%.
Como fica claro pelo gráfico abaixo, frango e suíno vivos sofreram sensíveis altas e baixas no decorrer dos nove primeiros meses de 2019, comportamento não observado com o boi gordo, cujos preços vêm registrando grande estabilidade no decorrer do corrente exercício.
Demonstrando, o preço do boi nestes primeiros três quartos do ano apresenta variações próximas de 3% acima e abaixo do preço médio – amplitude, portanto, inferior a seis pontos percentuais entre máximas e mínimas. Por seu turno, o preço do frango vivo registrou variações 10% e 16% acima e abaixo da média, resultado que correspondeu a uma amplitude de 26 pontos percentuais. Porém, maior ainda é a amplitude de preços do suíno vivo, negociado por valores até 23% e 20% acima e abaixo do valor médio –diferenças entre máximas e mínimas equivalentes a 43 pontos percentuais.
Apesar, no entanto, da grande diferença de amplitude entre frango e suíno (26 pontos percentuais o primeiro; 43 pontos percentuais o suíno), os dois registram, até aqui, índices médios muito semelhantes entre si. Ou seja: enquanto o frango vivo alcança um valor médio 12,8%superior ao registrado no início de 2019, a valorização obtida pelo suíno se encontra em 12,5% – menos de meio ponto percentual abaixo do frango. O boi em pé, por sua vez, obtém no ano preço médio apenas 2,3% superior ao dos primeiros dias deste ano.
Fonte: Avisite