Em uma análise de curto prazo – isto é, contrapondo-se os resultados de outubro corrente aos do mês anterior – o pior resultado fica com o frango vivo, cujo preço não sofreu alteração – estagnação, aliás, que não representa novidade, pois se repete pelo quarto mês consecutivo, ou seja, por todo o segundo semestre
Já numa análise de médio prazo – outubro corrente x outubro de 2018 – o frango vivo registra uma boa evolução de preços (+10%), acompanhado de perto pelo boi em pé (+8,19%). Mas ambos perdem para o suíno, que no momento alcança preços mais de um quarto superiores aos de um ano atrás. No campo das matérias-primas chama a atenção a evolução de preços do milho (+15,39%), cuja alta é parcialmente neutralizada pelo recuo de cotação do farelo de soja (-9,48%).
Já numa análise de longo prazo – 10 primeiros meses de 2019 versus idêntico período de 2017 – os três animais continuam com uma evolução de preços inferior à do milho (quase 30% a mais).
Na mesma comparação, o farelo de soja também registra alta significativa (+23,43%), superada apenas pelo frango vivo (+27,85%). Quer dizer: a variação de bovinos (+12,14%) e suínos (+8,37%) é inferior à das duas matérias-primas. E ainda que o momento seja extremamente favorável aos suínos, seus preços atuais se encontram menos de um ponto percentual acima da inflação acumulada em dois anos.
Fonte: Avisite