A carne de frango in natura encerrou 2018 como o sexto principal produto exportado pelo Brasil. Ou seja: continuou como um dos itens-chave da economia brasileira na geração de receita cambial, respondendo por quase 2,5% dos US$239 bilhões obtidos pelo País com as exportações. Ficou atrás apenas da soja (grão e farelo), petróleo, minério de ferro e celulose.
É verdade que, no ano, a participação da carne de frango in natura na receita cambial total recuou mais de 16%. Mas isso se deveu, sobretudo, ao avanço de outros itens exportados (caso típico da plataforma de petróleo, cuja participação aumentou quase 500%), do que, propriamente, à queda de receita, próxima de 8,5%.
Notar que, não fosse a exportação (esdrúxula) da plataforma de petróleo, a carne bovina – que repetiu a mesma oitava posição de 2017 – estaria na sétima posição, isto é, bem mais próxima da carne de frango.
Efetivamente, a diferença entre os dois produtos caiu significativamente. Em 2017, a receita cambial obtida pela carne de frango foi quase 27% superior à da carne bovina. Em 2018 esse índice ficou abaixo de 8%.