Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago seguem recuando nesta quinta-feira (10), e intensificam suas baixas no início da tarde de hoje.
Perto de 12h40 (horário de Brasília), as cotações perdiam entre 6 e 7,50 pontos, com as bxias mais intensas sendo registradas nos vencimentos mais distantes.
Assim, o janeiro tinha US$ 9,05 por bushel, enquanto o maio/19 valia US$ 9,29. O mercado vinha, mais uma vez, corrigindo as últimas altas observadas na CBOT, ainda na espera pela confirmação das informações que rondam e direcionam os preços neste momento.
As atenções do mercado seguem voltadas para a relação comercial entre China e Estados Unidos, bem como a evolução da safra da América do Sul e em quais condições climáticas ocorre.
“As tensões políticas entre EUA e China são reduzidas com promessas de aumento da demanda de produtos agrícolas norte-americanos, na tentativa de reduzir o déficit comercial que favorece o lado asiático. Este “novo capítulo” da retórica de Trump e Jinping coloca dificuldades para que operadores do Mercado adicionem posições
de vendas agressivas na CBOT”, dizem os analistas de mercado da ARC Mercosul.
No quadro de clima do Brasil, atenção ainda sobre as chuvas que permanecem concentradas no norte e no sul do Brasil, enquanto os volumes ainda são limitados na região central do país, ainda segundo a ARC Mercosul.
E nesta quinta-feira, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) trouxe seu novo levantamento de safra mostrando a produção de soja em 118,8 milhões de toneladas, contra consultorias privadas falando em 116 milhões de toneladas, em média e frente a sua última estimativa de 120,06 milhões trazida em dezembro.
Fonte: Notícias Agrícolas