A exemplo das duas semanas anteriores, a que passou, 12ª semana de 2019, continuou sendo pródiga para o frango vivo – a despeito da época do mês (segunda quinzena) e do período religioso (Quaresma)
No interior paulista, por exemplo, quatro dos seis dias de negócios da semana (18 a 23) foram marcadas por reajustes de cinco centavos, o que totalizou 20 centavos na semana. Ou seja: só não houve ajuste de preços na sexta-feira e no sábado. E como a semana anterior havia sido encerrada com o frango vivo cotado a R$3,20/kg, ele entra na derradeira semana do mês (os negócios de março se encerram no sábado, dia 30) valendo R$3,40/kg.
Doravante são poucas as probabilidades de novos avanços. Não só pela época do mês, mas sobretudo porque o frango abatido já enfrenta os retrocessos típicos do período. Na semana, apresentou ligeira alta em função, apenas, da reposição de estoques, mas logo apresentou retrocesso de preços que, provavelmente, começarão a ser revertidos no final da semana corrente, já que ela marca a preparação para a chegada de um novo mês.
De toda forma, o frango abatido chega até aqui com um valor médio 2,20% e quase 50% superior às médias vigentes, respectivamente, há um mês e há um ano. Enquanto isso, a média obtida pelo frango vivo se encontra 3,11% e 28,44% acima do que foi registrado em fevereiro passado e em março de 2018.
Para os menos atentos ao comportamento do mercado, o ganho anual soa excepcional – tanto para o frango vivo como para o abatido. Para esses é fundamental esclarecer que, um ano atrás, o produto enfrentava um dos piores momentos da corrente década. Assim, os ganhos obtidos são apenas aparentes, não têm o menor significado econômico.
Por Avisite