A Bolsa de Chicago (CBOT) segue operando próxima da estabilidade, porém com leves quedas nos preços futuros do milho internacional nessa terça-feira (26)
As principais cotações registravam desvalorizações entre 1 e 1,25 pontos por volta das 12h05 (horário de Brasília).
O vencimento maio/19 era cotado a US$ 3,78, o julho/19 valia US$ 3,88 e o setembro/19 era negociado por US$ 3,94.
Segundo análise de Tony Dreibus da Successful Farming, a soja e os futuros de milho, permanecem pouco alterados, com os comerciantes aguardando notícias sobre as negociações comerciais entre Estados Unidos e China. O representante de Comércio dos EUA, Robert Lighthizer, e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, devem viajar a Pequim para negociações adicionais na quinta-feira.
Enquanto isso, as inspeções de milho para entrega no exterior aumentaram semana a semana, de acordo com o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). O governo disse que inspecionou 995.997 toneladas de milho para entrega a compradores no exterior na semana que terminou em 21 de março, acima das 803.213 toneladas nos últimos sete dias. Porém, isso ainda está abaixo dos 1,33 milhão de toneladas examinados durante a mesma semana em 2018.
Parte desse montante se refere ao que o USDA informou nesta sexta-feira como a venda de 300 mil toneladas de milho para a China, a maior compra do grão em mais de cinco anos, de acordo com a Agência Reuters.
B3
Já a bolsa brasileira apresenta resultados misturados, mas também próximos da estabilidade nessa terça-feira, com as principais cotações registrando movimentações entre 0,81% negativo e 0,81% positivo por volta das 12h20 (horário de Brasília).
O vencimento maio/19 era cotado a R$ 37,55, o julho/19 valia R$ 34,80 e o setembro/19 era negociado por R$ 34,88.
A Agrifatto Consultoria aponta que o fortalecimento do real ante o dólar na última segunda-feira desacelerou as vendas brasileiras para exportação no início desta semana, mantendo os prêmios inalterados nos portos brasileiros.
O câmbio caiu 1,34%, retornando aos níveis em torno de R$ 3,85, e o ambiente interno continuará predominando sobre as variações da moeda.
Além disso, as condições de desenvolvimento do cereal no Brasil e na Argentina seguem positivas. Já o início de temporada nos EUA acontece em meio as incertezas sobre a área semeada com cada cultura. Entretanto, a janela de plantio ainda é confortável.
Por Guilherme Dorigatti/ Notícias Agrícolas