A Bolsa de Chicago (CBOT) segue operando com leves altas para os preços internacionais do milho futuro nessa segunda-feira (15)
As principais cotações registravam valorizações entre 1,75 e 2,00 pontos por volta das 12h14 (horário de Brasília).
O vencimento maio/19 era cotado à US$ 3,62, o julho/19 valia US$ 3,71 e o setembro/19 era negociado por US$ 3,79.
Segundo a análise de Bryce Knorr da Farm Futures, os preços do milho estão apresentando ganhos modestos hoje, levando os futuros de maio a um teste de sua faixa de uma semana.
A base de milho ficou firme na média na semana passada, já que alguns compradores se prepararam para interrupções causadas pelo clima. As usinas de etanol impulsionaram os lances no início da semana, embora esses ganhos tenham diminuído mais tarde.
As preocupações seguem com relação ao clima nos Estados Unidos. “Enquanto a neve da tempestade do fim de semana deve começar a derreter rapidamente, outro sistema no meio da semana pode trazer mais precipitação para o Vale do Delta e Alto Mississippi. As previsões oficiais de 6 a 10 e 8 a 14 dias divulgadas ontem e as últimas atualizações mostram uma tendência mais seca para o Sul dando lugar à precipitação acima da média na última parte da perspectiva, embora as temperaturas também possam aquecer”, diz Knorr.
B3
Já na bolsa brasileira a tendência é oposta, com as principais cotações registrando leves quedas nessa segunda-feira. As desvalorizações ficavam entre 0,28% e 0,78% por volta das 12h15 (horário de Brasília).
O vencimento maio/19 era cotado à R$ 34,60, julho/19 valia R$ 33,02 e setembro/19 era negociado por R$ 33,12.
De acordo com a Agrifatto Consultoria, a semana se inicia com mercado enfraquecido, o indicador do CEPEA exibiu novo recuo no fechamento da sexta-feira (12) e voltou aos patamares de dezembro/18 – queda de 1,32% e referência em R$ 36,69/sc.
Na bolsa, os contratos para maio e setembro perdem 0,18 pontos e nos portos, as duas pontas disputam por preços, e embora o câmbio tenha tido valorização nos últimos dias, as cotações ainda não estimulam a entrega do insumo pela ponta vendedora.
Por Guilherme Dorigatti/ Notícias Agrícolas