Bolsa de Chicago (CBOT) segue apresentando baixas para os preços internacionais do milho futuro ao longo dessa quinta-feira (25)
As principais cotações registravam desvalorizações entre 2,50 e 3,00 pontos por volta das 11h17 (horário de Brasília).
O vencimento maio/19 era cotado à US$ 3,43, o julho/19 valia US$ 3,53 e o setembro/19 era negociado por US$ 3,61.
Segundo análise de Tony Dreibus da Successful Farming, essas quedas tem influência do aumento da produção de etanol, que saltou para o nível mais alto em mais de três meses nos sete dias que terminaram em 19 de abril, segundo a Administração de Informações de Energia dos Estados Unidos, assim como os estoques, que também subiram.
A produção do biocombustível aumentou para uma média de 1,048 milhão de barris por dia na semana passada, disse a EIA em um relatório. Isso é de 1,016 milhão por dia, em média, na semana anterior e no maior nível desde a semana que terminou em 11 de janeiro.
Além disso, o mercado segue aguardando a divulgação do novo Relatório de Vendas de Exportação semanal dos USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). As vendas de milho são esperadas em um patamar entre 600.000 e 1,1 milhão de toneladas.
B3
Já na bolsa brasileira, as movimentações do milho eram misturadas e próximas da estabilidade. As principais cotações registravam flutuações entre 1,08% negativo e 0,09% positivo por volta das 11h09 (horário de Brasília).
O vencimento maio/19 era cotado à R$ 33,83, o julho/19 valia R$ 31,82 e o setembro/19 era negociado por R$ 31,86.
De acordo com a Radar Investimentos, as condições de desenvolvimento das lavouras tem sido praticamente perfeitas em boa parte das regiões produtoras. Assim, mesmo com o dólar em alta, as cotações tem sido pressionadas para baixo nos últimos dias.
Por Guilherme Dorigatti/ Notícias Agrícolas