A Bolsa de Chicago (CBOT) segue apresentando desvalorizações para os preços internacionais do milho futuro ao longo dessa quarta-feira (08)
As principais cotações registravam quedas entre 3,00 e 3,75 pontos por volta das 11h56 (horário de Brasília).
O vencimento maio/19 era cotado à US$ 3,54, o julho/19 valia US$ 3,63 e o setembro/19 era negociado por US$ 3,71.
Segundo informações da Agência Reuters, o mercado de milho facilita o revés técnico depois de subir na última terça-feira. “Os futuros de milho em julho subiram brevemente acima da média móvel de 30 dias durante a noite, antes de se tornarem mais baixos e afundarem nas médias móveis de 20 e 10 dias”.
O site Barchart aponta que existe a expectativa de que estoques finais de milho 18/19 dos Estados Unidos subam 20 milhões de bushels (508.020 toneladas) em relação a abril, para 2.055 bilhões de bushels (52,1 milhões de toneladas). O que também ajuda a manter as cotações no campo negativo.
Já a bolsa brasileira apresenta cotações misturadas, mas próximas da estabilidade. Os principais contratos registravam movimentações entre 0,16% negativo e 0,72% positivo por volta das 11h51 (horário de Brasília).
O vencimento maio/19 era cotado à R$ 32,14, o julho valia R$ 31,16 e o setembro/19 era negociado por R$ 31,70.
A Agrifatto Consultoria destaca que, nos últimos 30 dias, o indicador de milho CEPEA caiu 12,22%, com a saca passando de R$ 37,40 no início de abril, para R$ 32,82/sc no último levantamento (queda diária de 0,18%).
No mesmo período os preços em Dourados/MS caíram 10,6%, balizados em torno de R$ 24,90/sc, seguido por Rio Verde/GO (-5,10% para 29,55/sc) e Triângulo Mineiro (-4,85% para R$ 30,70/sc).
A exceção fica para Sorriso/MT, onde a cotação subiu 2,73% no último mês – na esteira da valorização do dólar (com referência em R$ 21,07/sc).
Por Guilherme Dorigatti/ Notícias Agrícolas