Nas palavras da FAO, os preços globais dos alimentos alcançaram em abril um dos mais altos níveis dos últimos 12 meses, puxados pelas carnes e pelos produtos lácteos
O Índice FAO de Preços dos Alimentos (FFPI, na sigla em inglês) atingiu no mês a marca dos 170 pontos, índice que não era alcançado desde julho do ano passado. O valor registrado significou aumento de 1,5% sobre o mês anterior.
Praticamente todos os segmentos acompanhados pelo FAO registraram aumento de preço no mês. A exceção ficou com os cereais, cuja alta disponibilidade mundial redundou em baixa de preços pelo terceiro mês consecutivo.
Na direção oposta, quem contribuiu para a alta do mês foram as carnes, cujo preço médio registrou incremento de 3%, um dos maiores índices de aumento já registrados pelo setor.
Neste caso, a carne que mais se valorizou foi a suína (+8,18%), seguida pela bovina (+1,78%). A de frango obteve aumento considerado moderado – de apenas 0,39%, portanto, inferior a meio por cento.
O aumento expressivo da carne suína é reflexo, apenas, da maior demanda do produto pelo mercado mundial, China à frente em consequência do surto de Peste Suína Africana disseminado pelo país. E o efeito secundário dessa maior demanda é o fortalecimento geral do mercado de carnes – processo que deve se intensificar no decorrer de 2019.
Fonte: Avisite