As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) caem mais de 150 pontos nesta tarde de sexta-feira (2), mas seguem acima do patamar de US$ 1,20 por libra-peso
O mercado externo do grão realiza ajustes técnicos depois da alta na véspera, mas a safra 2018/19 do Brasil também pesa.
Por volta das 12h10 (horário de Brasília), o contrato março/18 estava cotado a 122,45 cents/lb com alta de 140 pontos – fechamento anterior, o maio/18 caía 165 pontos, a 122,30 cents/lb. Já o vencimento julho/18 trabalhava com recuo de 150 pontos, a 124,50 cents/lb, e o setembro/18 tinha desvalorização de 135 pontos, cotado a 126,75 cents/lb.
O mercado externo do arábica se acomoda nesta tarde de sexta depois da alta de cerca de 200 pontos na véspera. No entanto, ainda segue pressionando as cotações externas do grão as informações sobre a safra 2018/19 do Brasil, maior produtor e exportador, que tem possibilidade de recorde.
“Estamos em fevereiro, faltam ainda mais de quatro meses do atual ano-safra, mas tanto analistas como compradores concentram o debate no tamanho da próxima safra brasileira de café”, disse em relatório o Escritório Carvalhaes.
A divulgação mais recente sobre a safra brasileira é do Rabobank, um dos principais bancos especializados em commodities, que revisou sua estimativa para o Brasil entre 55 milhões e 57 milhões de sacas. Os números são parecidos com os da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).
No Brasil, no último fechamento, o tipo 6 duro era negociado a R$ 440,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP), em Guaxupé (MG) os preços estavam cotados a R$ 452,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam valendo R$ 452,00 a saca.