A passagem de uma frente fria pela região Sul do Brasil, bem como pela Argentina e Uruguai causou chuvas generalizadas em diversos pontos dessas localidades, minimizando, mesmo que parcialmente, as condições hídricas do solo e consequentemente ao desenvolvimento das lavourasEssas chuvas apenas serviram para estancar as perdas que vinham sendo contabilizadas até o momento, principalmente na Argentina. No entanto, não há como reverter tais perdas. Apenas deverão se estabilizar, não havendo mais indicativos de que novas perdas de produtividade venham a ocorrer. Pois, apesar dos mapas de previsão de chuvas não sinalizarem chuvas regulares e em altos volumes para esses próximos 15 dias, há sim previsões para novas pancadas de chuvas e essas já poderão ser suficientes para manter uma condição mínima ao desenvolvimento das lavouras. O mesmo aconteceu no Rio Grande do Sul, onde foram registradas chuvas mais generalizadas e até mesmo em bons volumes em diversos municípios, o que serviu para elevar os níveis de umidade do solo. E como há previsão de novas pancadas de chuvas para essa segunda e terça-feira, a tendência é que as condições venham a melhorar substancialmente ao desenvolvimento das lavouras. E mesmo para aqueles produtores que estão em pleno processo de colheita, essas chuvas apesar de ocasionarem a paralisação dos trabalhos de campo, não chegaram a trazer prejuízos aos produtores. E a tendência para essas próximas duas semanas é que venham ocorrer chuvas mais frequentes sobre toda a região Sul, incluindo o sul do Mato Grosso do Sul, na qual vem sendo bastante beneficiado por chuvas quase que diárias em suas lavouras. O mesmo pode ser falado para as regiões produtoras de São Paulo e sul de Minas Gerais. Apesar de estarem ocorrendo chuvas uma pouco mais irregulares, as que ocorreram mantiveram uma condição bastante favorável ao desenvolvimento das lavouras de grãos e perenes. E a tendência é que tais condições meteorológicas se mantenham inalteradas ao longo dessas próximas duas semanas. Ou seja, há previsão para novas pancadas de chuvas, o que manterá os solos com bons níveis de umidade. Não atingindo a sua máxima capacidade de armazenamento, mas o suficiente para dar plenas condições ao desenvolvimento das lavouras e, sobretudo, à realização dos trabalhos de campo. E para toda a região do cerrado brasileiro (RO, MT, GO, MG, PA e MAPITOBA) a tendência é que as chuvas continuem a ocorrer durante esses próximos 15 dias, porém, não mais na forma de invernadas. Apenas estarão ocorrendo chuvas quase que diárias, mas sempre na forma de pancadas. Hora mais generalizadas, hora bastante irregulares. Porém, tal condição meteorológica permitirá plenas condições ao desenvolvimento das lavouras de 2ª safra, como milho, algodão e feijão, bem como a realização dos tratos culturais. Assim, até meados de abril, as condições serão bastante favoráveis ao desenvolvimento das lavouras, em praticamente, todo o Brasil. Não sendo mais observado novas intempéries climáticas que possam causar perdas nos potenciais produtivos de todas as culturas cultivadas no País. Assim, como na Argentina, Paraguai e Uruguai. |