Em março, o Índice FAO de Preços dos Alimentos (FFPI, na sigla em inglês) aumentou 1,1% e atingiu a marca dos 172,8 pontos, retornando praticamente ao valor que havia registrado em maio do ano passado
Segunda consecutiva de 2018, a alta foi determinada por uma forte valorização internacional dos cereais (2,7% sobre o mês anterior e 12,1% sobre março de 2017) e dos lácteos (aumento de 3,3% em relação ao mês anterior). Mesmo assim, em relação aos valores vigentes um ano atrás a alta dos alimentos foi modesta, de apenas 0,69%.
Sob este último aspecto, as carnes registraram valorização mais significativa, pois os preços alcançados em março último significaram incremento anual de 2,77%. Mas como esses preços corresponderam a 169,8 pontos (2002/2004 = 100), o ganho sobre o mês anterior foi mínimo, de apenas 0,32%.
Aliás, esse índice foi puxado para cima somente pela carne suína, cujos preços aumentaram 0,86%. Ou seja: o preço da carne de frango ficou abaixo da média e permaneceu relativamente estável (valorização de 0,24%), enquanto o da carne bovina registrou recuo de pouco mais de meio por cento.
Já em relação a março do ano passado a única perda vem sendo a da carne de frango (-1,86%), porquanto as carnes suína e bovina registram ganho anual de, respectivamente, 1,38% e 1,59%.
De toda forma, no acumulado dos últimos doze meses as três carnes apresentam ganhos – muito próximos entre si – em relação a idêntico período anterior. O da carne de frango é de 5,22%, o da carne bovina de 6,04% e o da carne suína de 6,33%.