Previsão é de que sejam exportadas 45 mil cabeças de bovinos destinados à reprodução
O diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Guilherme Marques, e o presidente do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (SENACSA) do Paraguai, Hugo Frederico Benitez, assinaram acordo de simplificação do comércio de bovinos entre os dois países. Na prática, foi feita a revisão do Certificado Veterinário Internacional (CVI) para o comércio de bovinos para reprodução entre o Brasil e o Paraguai.
O ministro da Agricultura e Pecuária do Paraguai, Marcos Medina, participou da assinatura, realizada em agenda paralela à 45ª Reunião da Comissão Sul Americana para Luta contra a Febre Aftosa (Cosalfa), realizada em Santa Cruz de La Sierra, Bolívia, durante esta semana. Participaram também representantes dos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, envolvidos nesta movimentação internacional de animais, devido à sua proximidade com o Paraguai.
A revisão do Certificado Veterinário Internacional realizada pelo DSA, seguiu as normas da Comissão Regional da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) para as Américas. Entre as simplificações, está a eliminação de exames laboratoriais que não eram mais exigidos pela OIE para o comércio internacional de bovinos. Mas o diretor do DSA afirma que “será mantido o nível de segurança sanitário necessário a este comércio”.
A estimativa é de que, com esta atualização, até o fim deste ano, deverão ser exportadas 45 mil cabeças de bovinos do Brasil para o mercado paraguaio. Os animais serão destinados à reprodução e melhoramento genético do rebanho daquele país.
Por Mapa