Nesta sexta-feira (4), o mercado do café inicia a sessão na Bolsa de Nova York (ICE Futures Group) devolvendo um pouco dos ganhos da sessão anterior, com quedas de 55 a 65 pontos nos principais vencimentos
Por volta das 9h16, o contrato julho/18 tinha queda de 65 pontos, a 123,70 cents/lb. Para setembro/18 era vista a mesma queda, a 126,05 cents/lb. Dezembro/18 tinha queda de 55 pontos, a 129,55 cents/lb e março/19, mais distante, queda de 60 pontos, a 132,90 cents/lb.
O analista de mercado Marcus Magalhães, em seu programa A Voz do Café desta sexta-feira (04), aponta que “o mais do mesmo prevalece”, com um intervalo mercadológico sendo consolidado e indicando uma sustentação dos preços a partir da alta expressiva do dólar em relação ao real.
No Brasil, a semana foi marcada por nebulosidade e poucas chuvas, o que validou o aumento de cafés entrando em processo de colheita. Se esse cenário climático prevalecer, os trabalhos deverão ter um ritmo consolidado e o café começará a chegar dentro de 10 a 15 dias nas cooperativas.
Segundo a Reuters, as expectativas de uma colheita a caminho no Brasil também limitam as altas, de forma que os fundos devem proteger os contratos mais curtos e evitar um rally neste momento.
Mercado interno
O tipo 6 duro anotava maior valor de negociação em Araguari (MG) com saca a R$475,00, estável. A maior oscilação ocorria em Varginha (MG), com alta de 3,37%, a R$460,00.