O frango vivo negociado no interior paulista completou a primeira semana de maio sem apresentar qualquer alteração – quer no tocante ao mercado, extremamente frágil, quer nos valores de comercialização
E como essas condições persistem, completa nesta segunda-feira, 7 de maio, 42 dias (exatas seis semanas, o tempo médio de criação de um frango) com a cotação referencial estagnada em R$2,20/kg, mas preços reais de venda em torno dos R$2,00/kg.
Tal estabilidade não representa novidade. Um ano atrás ela era observada nesta mesma ocasião. E teve bem mais longa duração, pois, como agora, começou no final de março, mas se estendeu até o final de setembro, em 26 longas semanas de estagnação.
Em 2018 as primeiras reversões devem ocorrer em prazo bem mais curto. Porque, envoltos por um processo que combina baixos preços e altos custos, os produtores perderam a capacidade de reposição de novos lotes. Assim, a oferta de aves vivas deve cair de forma gradativa, porém sensível.
Ainda assim, os reajustes – mais do que desejados, imprescindíveis, pois a produção vem sendo onerosa há bom tempo – tendem a demorar um pouco mais, pois permanecem na dependência de valorização da ave abatida que, por seu turno, depende apenas do consumo.