As cotações do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) ampliaram os ganhos ao longo do pregão desta terça-feira (26). Perto das 12h36 (horário de Brasília), os vencimentos da commodity exibiam altas entre 2,50 e 3,25 pontos. O contrato julho/18 operava a US$ 3,53 por bushel e o dezembro/18 trabalhava a US$ 3,74 por bushel
De acordo com informações das agências internacionais, o mercado esboça uma correção técnica depois das perdas recentes, com suporte na queda de 1% no índice de lavouras em boas ou excelentes condições nos EUA. Conforme dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) até o último domingo, em torno de 77% das plantações apresentavam boas ou excelentes condições.
Apesar do ligeiro ajuste, a safra americana tem apresentado bom desenvolvimento. “As tempestades atravessaram o cinturão de produção nos EUA na semana passada e as previsões indicam mais chuveiros esta semana. A umidade é geralmente benéfica para as culturas, embora as chuvas tenham sido excessivas em algumas áreas do norte”, reportou a agência Reuters.
Além disso, os participantes do mercado permanecem atentos as tensões comerciais entre EUA e China. Os mercados agrícolas permanecem sob pressão em meio a tensões comerciais entre Estados Unidos e China”, destacou a Reuters internacional.
O secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, disse nesta segunda-feira que as restrições de investimentos futuros não seriam específicas a China, mas se aplicariam a “todos os países que estão tentando roubar nossa tecnologia”, ainda conforme divulgado pela Reuters internacional.
BM&F Bovespa
Na bolsa brasileira, as cotações futuras do milho testavam ligeiras perdas no pregão desta terça-feira. Às 12h37 (horário de Brasília), os vencimentos da commodity exibiam quedas entre 0,14% e 0,38%. O julho/18 trabalhava a R$ 36,85 a saca e o setembro/18 operava a R$ 36,30 a saca.
As cotações acompanham a leve perda registrada no câmbio nesta terça-feira. A moeda norte-americana era cotada a R$ 3,7790 na venda, com perda de 0,03%, às 11h54. “O dólar acompanha o movimento da moeda norte-americana ante outras divisas de países emergentes e ligadas a commodities no exterior e tendo como pano de fundo a fiscalização do Banco Central, que pode atuar a qualquer momento no mercado de câmbio”, informou a Reuters.