O mercado da soja começou o dia trabalhando no vermelho na Bolsa de Chicago, porém, de forma bem mais tímida do que na sessão anterior
Na sequência, porém, as cotações parecem ter adotado certa estabilidade e, depois de perderem mais de 20 pontos no pregão desta segunda-feira (9), os preços, por volta de 9h50 (horário de Brasília), os preços subiam entre 0,25 e 1,25 ponto nos contratos mais negociados, com o julho/18 valendo US$ 8,52 por bushel.
Além da pressão da guerra comercial entre China e Estados Unidos, permanecem no foco dos traders o clima no Corn Belt e o novo boletim mensal de oferta e demanda que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz nesta quinta-feira (12).
“O mercado se prepara para a chegada do novo relatório, bem como observa o clima no Meio-Oeste americano, o qual segue favorecendo o desenvolvimento das lavouras, como foi reportado ontem pelo USDA no boletim de acomapanhamento de safras, na mesma medida em que acompanha as negociações norte-americanas”, diz o boletim diário da Allendale, Inc.
O índice de campos de soja em boas ou excelentes condições permaneceu nos 71%, 22% em situação regular – contra 23% da semana anterior – e 7% em condições ruins ou muito ruins, 1% a mais do que na semana anterior.
Há ainda 47% das plantações de soja em fase de floração, contra 27% da semana anterior, 32% do ano passado e 27% de média. 11% dos campos já estão formando vagens, contra 4% de média e 6% do ano anterior.