Conexão Delta G produz animais geneticamente superiores das raças Hereford e Braford com a utilização do PAD.
O número de informações geradas atualmente nas avaliações genéticas torna cada vez mais indispensável o uso de programas computacionais na seleção dos animais e determinação dos melhores acasalamentos. Nos anos 90, foi desenvolvido pela empresa GenSys o Programa de Acasalamento Dirigido (PAD) que pode ser empregado tanto em rebanhos de raças puras quanto sintéticas, sejam eles selecionadores ou produtores de animais para o abate. Este programa que já recebeu uma série de inovações tecnológicas, vem sendo utilizado há anos pela Conexão Delta G e tem contribuído constantemente para o progresso do programa de melhoramento genético da entidade.
O presidente da Conexão Delta G, Eduardo Eichenberg, destaca que o PAD auxilia os membros da entidades nas tomadas de decisões em relação aos acasalamentos, possibilitando a produção de animais geneticamente superiores e controlando a endogamia. “Além disso, o PAD é de vital importância para o Programa Touro Jovem da Conexão Delta G, uma vez que, para definição dos touros jovens que participarão do programa, são levados em consideração, além das avaliações genética e fenotípica do animal, os resultados obtidos no PAD, através de uma simulação de acasalamentos desses candidatos com todas as novilhas da mesma geração que irão entrar em cria aos dois anos de idade. Apenas aqueles que obtêm os melhores resultados no PAD tornam-se aptos a participar dos processos de seleção do programa, cujas etapas incluem revisões dos técnicos da Conexão Delta G, da Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB) e da central de inseminação”, explica.
De acordo com Vanerlei Mozaquatro Roso, zootecnista e PhD em genética e melhoramento animal e sócio fundador da empresa GenSys, o programa, agora em sua versão atual denominada PAD genômico, é uma ferramenta extremamente útil aos criadores na seleção das matrizes, dos touros e no planejamento dos acasalamentos. Informa que esta versão permite que decisões sobre a seleção dos indivíduos e determinação dos acasalamentos sejam tomadas simultaneamente considerando não só as Diferenças Esperadas na Progênie (DEPs) tradicionais mas também as DEPs genômicas. Roso coloca que os filtros, restrições, características avaliadas e índices devem ser especificados no arquivo de parâmetros, em consonância com o nível genético e objetivos do rebanho. E estas especificações podem ser facilmente modificadas, o que confere grande flexibilidade ao programa no atendimento às mais variadas situações. “Não existem limitações quanto ao tamanho dos rebanhos, número de características e índices, e entre as vantagens está a produção de animais de elevado valor genético, observa.
Segundo Eichenberg, diversos trabalhos de pesquisa e avaliações conduzidas pelos integrantes da equipe do GenSys comprovam as vantagens do uso do PAD. Em um trabalho coordenado pela pesquisadora Vânia Cardoso, em 2004, comparando produtos resultantes de acasalamentos através do PAD versus acasalamentos ao acaso, foi percebido um aumento de 70% no número de animais com Certificado Especial de Identificação e Produção (Ceip), emitido pelo Ministério da Agricultura a animais geneticamente superiores nos produtos resultantes do PAD em comparação com os produtos resultantes dos acasalamentos ao acaso. “Em um acompanhamento realizado pelo GenSys entre as safras de 2000 e 2012, comparando os índices gerados pelo PAD e os índices finais de fato, obtidos após as avaliações de sobreano, foi notada uma correlação de 86%, extremamente alta, corroborando a eficácia do uso PAD”, salienta.
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