O mercado internacional da soja passa por uma intensa realização de lucros no pregão desta quarta-feira (1) na Bolsa de Chicago. As cotações cediam pouco mais de 11 pontos, por volta de 7h55 (horário de Brasília), e o novembro/18 vinha sendo negociado a US$ 9,07 por bushel
Os preços devolvem boa parte das últimas altas, principalmente após o mercado fechar o pregão anterior com altas de mais de 20 pontos – atingindo suas máximas em um mês – e frente ao início de um noovo mês, o que pede cautela e busca por posicionamento entre os traders.
Além disso, o peso da guerra comercial persiste. A informação de que China e EUA estariam retomando suas conversas sobre a questão tiveram efeito pontual e a preocupação do mercado segue.
“Os preços da oleaginosa continuam a ser um dos principais barômetros da disputa comercial entre China e Estados Unidos”, diz o diretor de estratégia agrícola do Commonwealth Bank da Australia, Tobin Gorey.
As informações da reaproximação dos dois países, afinal, seguem no campo dos boatos, como explicam os analistas da AgResource Mercosul (ARC). “A ARC lembra que as possibilidades de reabertura de negociações entre Trump e Xi Jinping ainda são apenas boatos. Nenhuma fonte do governo norte-americano nos confirmou tal inclinação”.
De outro lado, o clima no Meio-Oeste. Embora as chuvas comecem a ficar mais escassas neste momento e o clima seco comece a preocupar em áreas do Corn Belt, o que se vê ainda é uma safra bastante saudável nos EUA, adiantada e com 70% dos campos americanos em boas ou excelentes condições.