A contabilização de volumes e receitas que haviam ficado para trás não mudou a posição da carne de frango na pauta cambial brasileira: o produto fechou os sete primeiros meses de 2018 no sétimo posto, posição que passou a ocupar no encerramento do primeiro semestre (até maio ocupou o sexto lugar)
O que mudou, sim, foi o índice de redução da receita cambial da carne de frango in natura em relação ao mesmo período de 2017. Ao divulgar os dados do primeiro semestre, a SECEX/MDIC apontou queda de, praticamente, 17,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Agora, computados os sete primeiros meses de 2018, essa queda recuou para pouco mais de 11,5%.
Mas a carne de frango não está sozinha nessa redução. Metade dos 10 principais produtos exportados entre janeiro e julho de 2018 (por sinal, os mesmos 10 de idêntico período de 2017) apresentou queda de receita no período. A mais sensível é a do açúcar em bruto, com redução de 41,27% – desempenho que rebaixou o produto da quarta para a oitava posição.
Graças à “recuperação” da receita em julho, a participação da carne de frango na pauta cambial apresentou ligeira melhora. No fechamento do semestre, a receita do frango representou 2,3% de toda a receita cambial brasileira. Computados os resultados dos sete primeiros meses de 2018 essa participação subiu para 2,41% do total. Mesmo assim permanece 18,21% abaixo dos (quase) 3% alcançados em idêntico período do ano passado.