Os preços da soja trabalham com estabilidade nesta manhã de terça-feira (21) na Bolsa de Chicago. Os futuros da oleaginosa, por volta de 7h55 (horário de Brasília), perdiam 0,75 ponto nos principais contratos, com o novembro/18 sendo cotado a US$ 8,92 por bushel
O mercado espera por mais informações para que possa continuar se direcionando, já tendo se posicionado frente às novas notícias de que China e EUA voltam a se reunir no final do mês para discutir as tarifações, o clima nos EUA e o andamento da safra 2018/19 norte-americana.
Ontem, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe seu novo boletim semanal de acompanhamento de safras com uma nova baixa no índice de lavouras em boas ou excelentes condições. Em uma terceira redução consecutiva, o número caiu de 67% para 66%.
São ainda 24% dos campos em condições regulares e 11% em situação ruim ou muito ruim.
“Nem com nova deterioração nas condições das lavouras, o pregão de soja na conseguiu. Pesa a expectativa da confirmação de safra de soja recorde no crop tour da ProFarmer esta semana e a entrada desta supersafra no mercado a partir das próximas semaans. Melhor aposta de reação continua sendo em cima de quaisquer rumores sobre um possível acordo comercial EUA/China”, diz o diretor da Cerealpar, Steve Cachia.
Nos primeiros dois dias do CropTour ProFarmer, os resultados mostraram produtividades acima da média nos estados de Dakota do Sul e partes de Ohio.
Para os próximos dias se espera a chegada de uma nova massa de ar quente que poderia limitar as chuvas em regiões pontuais do Corn Belt, como mostram informações apuradas pela AgResource Mercosul (ARC).
“Para os próximos 5 dias, uma massa de ar quente de alta pressão, que se expande sobre o leste das Planícies norte-americanas, começa a se dirigir para o oeste do Cinturão. Caso confirmado, as regiões cobertas por essa massa de ar deverão presenciar precipitações abaixo da média”, diz o boletim diário da consultoria.
Por: Carla Mendes
Fonte: Notícias Agrícolas