Às vésperas do novo boletim mensal de oferta e demanda que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz amanhã, as cotações da soja trabalham com estabilidade, testando leves altas na manhã desta terça-feira (11) na Bolsa de Chicago
Os futuros da commodity, por volta de 7h30 (horário de Brasília), subiam entre 1,75 e 2,25 pontos nas posições mais negociadas, com o novembro/18 sendo cotado a US$ 8,47 por bushel.
O mercado, como tradicionalmente acontece, ajusta suas posições antes da chegada dos novos números e, segundo expectativas dos traders, números que serão baixistas para os preços, com correções para cima da nova safra dos Estados Unidos.
Os dados de produtividade deverão ser recordes, ainda de acordo com as expectativas, e os estoques finais 2018/19 também deverão ser revisados para cima, e confirmando-se esse quadro, uma nova pressão sobre as cotações é esperada.
“Hoje é véspera do relatório USDA de oferta e demanda mundial e, provavelmente, veremos alguns ajustes de posições e talvez proteção contra números possivelmente baixistas”, diz o diretor da Cerealpar, Steve Cachia.
Ademais, o mercado segue atento ainda às negociações comerciais em torno da disputa EUA x China e do Nafta, além da pressão da colheita que se inicia, ainda de forma tímida, no Corn Belt. Sendo esse último fator, porém, ainda de pouca influência expressiva sobre as cotações.
“O início da colheita nos Estados Unidos traz alguns relatos de produtividades, porém nada em área significante. Os primeiros talhões colhidos possuem números abaixo do esperado, porém são regiões que sofreram com estiagens de junho e início de julho”, diz o boletim diário da AgResource Mercosul (ARC).
Por: Carla Mendes
Fonte: Notícias Agrícolas