Embora 5,4% inferior ao registrado um ano antes, o Índice FAO de Preços dos Alimentos (FFPI na sigla em inglês) de agosto passado permaneceu praticamente estável em relação ao mês anterior. Ou seja: os 167,6 pontos então registrados (100 pontos em 2002/2004) representaram alta de 0,21% sobre o Índice de julho. Além disso, ficou apenas 0,61% acima do Índice registrado há dois anos (166,6 pontos em agosto de 2016)
As carnes (inclusive a de frango) contribuíram para essa estabilidade. Seu preço atingiu 166,3 pontos, valor que correspondeu a uma valorização de 0,41% sobre o mês anterior, mas que se colocou 4,6% abaixo do Índice alcançado em agosto de 2017.
Nesse cenário, a carne de frango completou um trimestre sem variações, com preços na faixa dos 160 pontos – resultado que significou valores entre US$1.510/t e US$1.516/t para o produto in natura brasileiro; e entre US$1.002/t e US$1.012/t para o produto in natura norte-americano.
De acordo com a FAO, a estabilidade de preços da carne de frango decorre de uma fraca demanda no mercado internacional. Algo que – diz a FAO – não ocorre com a carne suína, fortemente demandada pela China, mas com pequena disponibilidade pela União Europeia.