Os dados divulgados pela APINCO apontam que, após três meses sucessivos de volumes inferiores a 500 milhões de cabeças, em julho passado a produção brasileira de pintos de corte voltou a superar essa marca
Mas por margem mínima, pois embora o volume nominal do mês tenha aumentado 3,7%, em valores reais (isto é, levando em conta que julho tem um dia a mais que junho) o aumento foi inferior a 0,3%.
Enfim, a produção nominal de julho aproximou-se dos 504 milhões de pintos de corte, resultado que significa redução de mais de 2% em relação ao que se produziu no mesmo mês do ano anterior. A redução, aliás, repetiu-se pelo sexto mês consecutivo (só no início do ano houve acréscimo de produção em comparação a janeiro/17), fazendo com que o acumulado nos sete primeiros meses de 2018 apresente queda próxima de 4%.
Já o volume anualizado (agosto de 2017 a julho de 2018), pouco superior a 6,070 bilhões de pintos de corte, apresenta redução de 3% em relação a idêntico período anterior. Esse índice caminha para uma redução natural nestes próximos meses, pois a tendência, doravante, é de volumes superiores aos alcançados em julho.
É pouco provável, no entanto, que se alcance o que foi registrado em janeiro deste ano, ocasião em que – baseado apenas na expectativa de uma melhora do mercado, o que acabou não acontecendo – o setor produziu perto de 557 milhões de pintos de corte, o maior volume alcançado desde janeiro de 2017.