Efetuada uma retrospectiva na história das exportações de carnes, não se encontrará resultado tão elevado quanto o registrado na primeira semana de setembro, com apenas quatro dias úteis
Pois, de acordo com a SECEX/MDIC, a receita média do período – mensurada pela média diária – foi de US$99,047 milhões, valor 57% e 47% superior aos registrados, respectivamente, em agosto passado (US$63,074 milhões) e em setembro de 2017 (US$67,114 milhões).
Novo recorde, essa média supera o recorde anterior de US$72,101 milhões registrado em julho passado – resultado que apresentou variações (mensal e anual) tão expressivas quanto as atuais, mas que – ninguém desconhece – contém dados do mês anterior, tardiamente contabilizados.
Pois essa situação, tudo indica, se repete com as informações iniciais de setembro, o que significa que os valores ora apontados sofrerão redução no decorrer das demais semanas de setembro (15 dias úteis, de um total de 19 dias úteis).
Aceito, porém, que os resultados da primeira semana persistam no restante do mês, se chegará aos seguintes resultados:
– Carne suína: embarques de, aproximadamente, 60 mil toneladas, 10% e 14% a mais que o exportado em agosto passado e em setembro de 2017;
– Carne bovina: embarques de 158 mil toneladas, com aumentos de 9,5% e 41%;
– Carne de frango: 378 mil toneladas, 2,6% e 6,5% a mais que no mês anterior e há um ano.
De negativo, por ora, o preço médio. Pois as três carnes abriram setembro com remuneração inferior não só à de setembro de 2017, mas também à de agosto passado.