Os dados divulgados pela SECEX/MDIC relativos às exportações da primeira semana de setembro (4 dias úteis de um total de 19 dias úteis) apontam resultado que corresponde ao segundo melhor desempenho da carne de frango in natura em todos os tempos, ou seja, média diária embarcada de 19.906 toneladas, volume apenas 0,08% menor que o registrado em julho, mas 24% e 12% superior às médias mensais de agosto passado e de setembro de 2017
Pelos índices de variação no mês e em 12 meses fica claro que no desempenho da primeira semana estão embutidos restos não contabilizados de agosto passado. Quer dizer: a tendência é de diluição desse volume à medida que o mês avança. De toda forma, o resultado divulgado é um sinalizador promissor para os embarques de setembro.
Sob esse aspecto, aliás, o único fator capaz de afetar o total embarcado em setembro é o número de dias úteis: é o mais curto mês do ano, com apenas 19 dias úteis – contra, por exemplo, 23 dias úteis de agosto passado, este o mais extenso do ano.
Dessa forma, ainda que, pela média diária, os embarques do período se mantenham nas mesmas 19.906 toneladas da primeira semana, ficando quase um quarto acima do alcançado no mês passado, o volume global de setembro – por ora estimado em 378,2 mil toneladas – será apenas 2,64% superior (368,5 mil/t em agosto último). Já em relação a setembro de 2017 – que teve 20 dias úteis – o incremento será 6,5% (há um ano, 354,9 mil toneladas).
A receita cambial do mês tende, por ora, também ao crescimento, mas em índices menores que os apontados para o volume. É que, pelos primeiros dados da SECEX/MDIC, o preço médio do produto já exportado – da ordem de US$1,545,00/t – se encontra 0,3% e 3,5% abaixo do que foi registrado, respectivamente, no mês anterior e no mesmo mês de 2017.