O frango vivo negociado no interior paulista completou a segunda semana de setembro cotado a R$3,25/kg. Como havia encerrado a semana anterior (8) com a cotação de R$3,10/kg obteve, entre 10 e 15 de setembro (6 dias de negócios), valorização de quase 5%.
Os 15 centavos de acréscimo então obtidos ocorreram em duas etapas. A primeira, de 10 centavos, foi registrada logo na segunda-feira (10), o que fez supor ser resultado, apenas, de uma reposição de estoques. Mas o mercado continuou firme nos dois dias seguintes. A ponto de, na quinta-feira (13), propiciar nova alta, desta vez de cinco centavos.
Uma vez que este foi o terceiro ajuste do mês (totalizou 25 centavos em apenas sete dias de negócios), a variação em relação a agosto (quando o preço de referência permaneceu inalterado em R$3,00/kg, mas a maioria dos negócios ocorreu na faixa dos R$2,80/kg) vai de um mínimo de 8% a um máximo de 16%. Já na comparação com setembro de 2017 o incremento supera ligeiramente os 25%.
Embora se esteja entrando na segunda quinzena do mês, período em que demanda e preços recuam, é pouco provável que isso afete o frango vivo: o esperado é, no máximo, a estabilidade de preço, pois o mercado permanece firme.
A firmeza, aliás, não é exclusividade do frango vivo. Vem sendo observada, também, com o suíno e o boi em pé, cujos preços no mês vêm experimentando valorização. Ou seja: ainda que tardiamente, os efeitos habituais do período de entressafra voltam a se manifestar sobre a produção animal. Tomara isso persista até, pelo menos, a virada do ano.