Como se esperava e como é normal ocorrer, as exportações de carnes da segunda semana de setembro corrente (cinco dias úteis) sofreram forte diluição em relação à semana inicial do mês (quatro dias úteis) – pelo menos em termos de receita cambial. Pois a média diária do período recuou de US$99,262 milhões para US$67,246 milhões, quase um terço a menos.
Tal queda, entretanto, não afeta a receita da primeira metade do mês (ou de nove dias úteis para um total de 19 dias úteis). Pois, girando ainda em torno dos US$81 milhões/dia, a receita se mantém 21% e 29% acima das registradas, respectivamente, em setembro de 2017 (US$67,114 milhões/dia) e em agosto de 2018 (US$63,074 milhões/dia).
Em termos de volume, a queda ocorrida afetou, mas em escala mínima, os volumes originalmente projetados para as carnes suína e bovina. Na semana inicial deste mês eram previstos embarques de 59,8 mil toneladas de carne suína; agora a previsão é de 54,7 mil toneladas. Já o previsto para a carne bovina recuou de pouco mais de 158 mil toneladas para cerca de 154 mil toneladas.
No entanto, apesar desses recuos, ambas continuam sinalizando aumento em relação ao mês anterior e ao mesmo mês de 2018. A carne suína, de 1% e 4%, respectivamente. A bovina, de 6,5% e de 37% (neste caso, porque, de um lado, o volume exportado há um ano foi baixo e, de outro lado, porque pode ocorrer novo recorde no volume exportado em setembro corrente).
Já as previsões para a carne de frango apresentam aumento em relação ao que foi inicialmente sinalizado. Ou cerca de 10 mil toneladas a mais que o apontado para a primeira semana, o que pode significar embarque total de pouco mais de 382 mil toneladas, perto de 4% e 8% acima dos volumes registrados em agosto passado e em setembro de 2017.