O mercado da soja trabalha com leves altas na manhã desta quarta-feira (3) na Bolsa de Chicago. Por volta de 7h55 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 2,25 e 2,75 pontos nos principais vencimentos, com o maio/19 já sendo negociado a US$ 9,08 por bushel. O novembro/18, que ainda é o contrato mais negociado do momento, vinha cotado a US$ 8,68.
As atenções dos traders seguem mantidas sobre as questões climáticas no Meio-Oeste americano. Muitas chuvas continuam chegando ao Corn Belt e reduzindo o ritmo da colheita nos Estados Unidos, até mesmo paralisando os trabalhos de campo em alguns pontos do cinturão.
E para os próximos dias, mais precipitações estão sendo indicadas nas previsões e começam a chamar a atenção do mercado para a qualidade dos grãos que ainda estão no campo. Os EUA têm pouco mais de 23% da área colhida.
“A especulação ainda carece de novidades que aqueçam os bastidores da CBOT, no entanto, as preocupações climáticas mundiais tem sustentado o
movimento altista para os preços da soja”, explicam os analistas de mercado AgResource Mercosul (ARC). “A ARC alerta que as projeções climáticas para esta primeira quinzena de outubro não são nada agradáveis para os produtores do Cinturão Agrícola. Precipitações intensas
e constantes são esperadas para o centro-norte da macrorregião”, completam.
Diante disso, se mantém o foco sobre o clima nos EUA e, no paralelo, atenção às questões comerciais norte-americanas – em torno da China e do NAFTA, agora USMCA -,uma vez que o novo boletim mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) será reportado somente na próxima semana, mas já causando alguma ansiedade.
Por: Carla Mendes
Fonte: Notícias Agrícolas