Considerada um dos setores de maior destaque dentro do agronegócio, a pecuária atualmente representa 30% do PIB do agrobusiness e tem se firmado como um dos principais pilares econômicos do Brasil. Para chegar a esse patamar, várias medidas foram adotadas ao longo dos anos, entre elas o aprimoramento da nutrição animal, que resulta em uma produção animal de qualidade e excelência
De acordo com o nutricionista da Quimtia Brasil, empresa especializada na fabricação de insumos para nutrição animal, Stephen Janzen, é preciso um planejamento bem elaborado na hora de preparar uma dieta específica de acordo com a necessidade de cada animal.
“A água também é importante e considerada o nutriente mais crítico nos sistemas de produção animal. Por isso, deve ser fornecida sempre à vontade e em bebedouros próprios para cada espécie, sempre fresca e limpa”, complementa o especialista.
Confira abaixo como garantir a melhor alimentação para vacas leiteiras e o gado de corte.
Vacas leiteiras
Janzen afirma que para uma produção de leite de qualidade, em quantidade atrativa, as vacas leiteiras devem receber uma alimentação dividida em duas partes: volumoso e concentrado. O volumoso é um pasto ou silagem de milho contendo o máximo de energia. Já o concentrado é uma mistura de farelo de soja, farelo de trigo e milho e um núcleo que contém minerais, vitaminas, aditivos como tamponantes (usados para regular a acidez do rúmen) e adsorventes de micotoxinas (aditivo utilizado para diminuir os impactos negativos causados pelas toxinas produzidas por diferentes tipos de fungos).
“Na vaca, o período de produção de leite é de aproximadamente 305 dias por ano. Com isso, uma boa alimentação pode garantir que a produção seja adequada, de acordo com o período de lactação dos animais”, ressalta.
Gado de corte
De acordo com o nutricionista, a alimentação do gado de corte é dividida da mesma forma que a nutrição das vacas leiteiras (volumoso e concentrado). Entretanto, as quantidades de energia, proteína, vitaminas e minerais são um pouco diferentes.
“Um animal criado em confinamento recebe basicamente silagem (planta de milho picada) ou outro volumoso disponível, adicionando o concentrado. Se for criado no pasto, a vegetação precisa ser de boa qualidade para que o boi chegue ao abate em no máximo 3,5 anos. A ração deve ser complementada com macro e micro minerais e vitaminas. “Isso ajuda a regular as funções fisiológicas do animal”, finaliza Janzen.
Por Agronews