Depois de retrocederem ao menor nível em seis meses, em setembro as exportações brasileiras de ovos férteis para a produção de pintos de corte voltaram a crescer e registraram incremento de, praticamente, 12% sobre o mês anterior
No período foram embarcadas perto de 17,3 milhões de unidades do produto, resultado que, por outro lado, significou redução de 3,3% sobre setembro de 2017 e correspondeu à primeira redução anual dos últimos 12 meses.
Isso, de toda forma, não afeta o desempenho que vem sendo registrado no ano: em nove meses, o volume embarcado superou os 156 milhões de unidades de ovos férteis, resultado que representa aumento de mais de 26% sobre idêntico período de 2017.
Note-se, a propósito (gráfico abaixo, à direita), que o volume exportado nos três primeiros meses do corrente semestre – cerca de 136,3 mil caixas de 30 dúzias –já supera as 135,9 mil caixas exportadas no decorrer do segundo semestre de 2012.
Mesmo assim será difícil o setor repetir o desempenho registrado no primeiro semestre deste ano – perto de 297,6 mil caixas. Porque isso exige que entre outubro e dezembro se exporte, no mínimo, 19,4 milhões de unidades mensais e, até aqui (primeiros nove meses de 2018) a média mensal é de, aproximadamente, 17,4 milhões de unidades.
Aliás, mantida essa média no corrente trimestre, as exportações de ovos férteis do ano chegarão aos 208 milhões de unidades, 22% a mais que em 2018. Por ora, em 12 meses, o volume exportado soma 202,8 milhões de unidades, apresentando evolução de mais de 31% sobre idêntico período anterior.