A receita ficou aquém da registrada no início da década passada, mesmo fechando ano de 2021 com volume recorde de exportação da carne de frango
Em 2021 a carne de frango in natura exportada pelo Brasil rompeu um período de estabilidade vindo desde 2015 e que, portanto, já durava seis anos. Não só, pois atingiu novo recorde histórico: ultrapassou os 4,250 milhões de toneladas e, com isso, obteve aumento de 8% sobre 2020.
Depois de registrarem período de forte estabilidade nos primeiros quatro anos da década passada (2011/2014), a partir de 2015 as exportações brasileiras do produto in natura alcançaram novo patamar. Mas entraram em novo período de estabilização, com os embarques anuais variando menos de 4% entre quantidades mínimas e máximas. No ano passado esse equilíbrio voltou a ser rompido, o volume embarcado representando aumento de quase 20% em uma década.
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Já o preço médio, embora 16% superior ao de 2020, alcançou apenas o quinto maior valor dos últimos onze anos, ficando visivelmente aquém do que foi registrado entre 2011 e 2014. Tal desempenho corresponde ao comportamento internacional da economia mas, sem dúvida, nos últimos anos vem sendo reflexo, sobretudo, das variações cambiais internas.
Em função desse comportamento, o recorde no volume exportado não está sendo acompanhado por concomitante recorde na receita cambial. Combinados, o aumento na quantidade embarcada e o incremento no preço médio propiciaram evolução anual de mais de 25% na receita cambial de 2021. Mas, embora por pequena diferença, ela ainda permanece aquém dos mais de US$7 bilhões alcançados em 2011 e 2013.
Fonte: Avisite
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